Confira agora os 4 tipos de lesões articulares mais comuns

Em alguns casos, a resolução do problema inclui apenas imobilização e repouso. Já em outros, a situação é bem mais complicada e pode exigir uma intervenção cirúrgica e longos meses de fisioterapia. Mas, seja qualquer for o cenário, o acompanhamento de um especialista é essencial para que a reabilitação seja completa.

Quer saber mais sobre as lesões articulares e os seus principais tipos? Leia esse post até o fim e esclareça as suas dúvidas.

Principais causas de traumas articulares

Tal como foi mencionado, as lesões articulares podem acontecer pelos mais diversos motivos, inclusive acidentes totalmente inesperados. Mas existem algumas situações em que esse tipo de trauma acontece com muito mais frequência.

A primeira delas é a prática de esportes de contato. É por isso que em praticamente todas as partidas de futebol algum jogador acaba saindo de campo. Os movimentos bruscos, encontrões em campo, constantes acelerações, desacelerações e mudanças de direção estão na origem dos danos causados às articulações.

É bastante comum que atividade física feita incorretamente resulte em lesões musculares, mas também em articulares. As más posturas adotadas durante o exercício, o excesso de carga e calçados inadequados estão entre os principais causadores de problemas e dores, especialmente para os joelhos, responsáveis por absorver o impacto.

Lembre-se que, é essencial entender o ritmo do seu corpo, respeitar os períodos de aquecimento e intervalos e buscar orientação profissional. Afinal, o objetivo da atividade física é promover a saúde e não trazer complicações.

O envelhecimento celular e o enrijecimento das articulações, comum em idosos, estão por trás de um grande número de lesões articulares. O desgaste da cartilagem torna os mais simples movimentos mais difíceis e dolorosos. Além disso, as fibras musculares ficam mais fragilizadas, dando menos suporte ao ponto de encontro entre os ossos.

Os tipos de lesões mais comuns nas articulações

Dor, inchaço e dificuldade de movimentar a articulação afetada. Esses são os principais sinais de que uma lesão aconteceu e é preciso ter cuidado para não agravar o quadro. Os sintomas, de uma forma geral, são semelhantes variando em intensidade, mas a verdade é que existem diferentes tipos de lesões.

Veja quais são as mais comuns e quais as suas principais características.

Entorses

As entorses são popularmente conhecidas como “mau jeito”. Essas lesões, chamadas de periarticulares, ocorrem quando há uma torção da articulação maior do que o seu movimento normal. Nesse caso, o local incha imediatamente e há uma dor persistente. Depois de algum tempo, podem aparecer equimoses (manchas roxas).

As entorses podem ser de 3 categorias. A leve ou de primeiro grau verifica-se quando não existe alteração funcional da articulação e há apenas um pequeno estiramento do ligamento. Já na de segundo grau, além do estiramento, também há ruptura parcial, o que afeta a capacidade funcional.

Na entorse grave, ou de terceiro grau, o quadro é bastante mais complicado, pois a ruptura de ligamentos é total e a articulação é totalmente prejudicada. Normalmente, para esses casos, há indicação cirúrgica. 

Rompimento de ligamentos

E por falar em rompimento de ligamentos, essas também são lesões comuns envolvendo as articulações. Classificadas como intra-articulares, acontecem quando há o comprometimento do feixe de tecido fibroso que faz a ligação entre os ossos. Podem ser provocadas por quedas, entorses e até mesmo uma distensão muscular.

As lesões ligamentares são bastante dolorosas e geralmente vêm acompanhadas de um edema resultante de hemorragia. A ruptura total é bastante notória, pois a articulação fica completamente instável.

Para identificar o grau da lesão, o especialista fará exames físicos e de imagem que ajudarão também a definir a terapêutica adequada. Nos casos mais graves, além de repouso e imobilização da articulação afetada, a indicação é de uma cirurgia reconstrutiva, pois a capacidade regenerativa dos ligamentos é muito baixa.

Lesão de menisco

Os esportistas sofrem lesões de menisco com muita frequência, mas não apenas eles. Neste tipo de trauma, a fibrocartilagem que absorve o impacto entre a tíbia e o fêmur tem a sua estrutura normal prejudicada, resultando em dor e comprometimento da articulação do joelho.

Cada pessoa conta com um menisco interno e um externo, sendo que as lesões no interno são mais frequentes. Caracterizada por dor e travamento da articulação em alguns casos, o nível desta lesão pode ir desde um pequeno desgaste até o rompimento completo da fibrocartilagem.

O acompanhamento de uma equipe multidisciplinar é crucial para uma recuperação completa, pois, além de cirurgia, a reabilitação passa ainda por reforço muscular com fisioterapia e tratamentos de administração da dor.

Luxação

De todas as lesões citadas ao longo deste post, as luxações provavelmente são as mais visíveis e chocantes. O que acontece aqui é o deslocamento completo da articulação e uma falta de contato total entre os ossos, fazendo com que o local fique completamente deformado.

Dependendo do grau e da violência com que acontece a luxação, os músculos podem ficar igualmente lesionados e haver uma ruptura da membrana sinovial. Todas as articulações estão sujeitas a esse tipo de lesão, com destaque para o ombro, joelho e tornozelo.

As luxações são extremamente dolorosas e a intervenção médica deve ser imediata. O tratamento passa por “colocar a articulação de volta no lugar” e habitualmente não envolve cirurgia, a menos que haja rompimento de ligamentos ou outras estruturas associadas. A imobilização é recomendada por, pelo menos, um mês e meio depois do trauma.

No Instituto Regenius, as lesões articulares são tratadas com o que há de mais moderno e atualizado. Os tratamentos são sempre embasados em evidências científicas e dentro dos preceitos da Ortopedia Biológica, que valoriza a capacidade de recuperação do corpo.

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