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SOBRE A DOR

Na grande maioria dos casos a dor nas costas ou dor na coluna é de origem muscular. As dores podem surgir na sequência de uma má postura, stress, cansaço, levantamento de pesos, falta de exercício regular, etc.


A dor pode instalar-se de forma gradual (vai doendo cada vez mais) ou, então, pode surgir de repente, sendo que este facto e a intensidade da dor não estão, por norma, diretamente relacionados com a gravidade do problema. A dor nas costas é um sintoma que deverá ser sempre avaliado pelo médico. Se a dor nas costas for muito forte ou se houver outros sintomas como febre, arrepios, perda de peso, dificuldade em respirar, problemas em se movimentar, entre outros sinais e sintomas a valorizar, deverá procurar um médico com urgência.


A dor lombar, também chamada de lombalgia, é muito comum no mundo do esporte. Nos atletas de corrida, a lombalgia é uma das queixas mais frequentes.


A Organização Mundial da Saúde (OMS) adverte que 80% da população mundial têm ou terá a lombalgia. No Brasil, mais de 50 milhões de pessoas apresentam a dor lombar anualmente. Entre a comunidade esportiva, este sintoma é muito comum e pode ocorrer devido a prática inadequada de exercícios físicos ou mesmo por conta do mal condicionamento físico. E importante salientar que tanto atletas amadores como profissionais estão sujeitos a dor lombar.

TRATAMENTO

Uma técnica minimamente invasiva e de rápida execução tem trazido alívio e devolvido a qualidade de vida para esses indivíduos: o uso da radiofrequência.


O tratamento utiliza corrente elétrica em alta frequência por meio de um eletrodo para impedir que os nervos responsáveis pelo estímulo da dor no paciente continuem agindo. “Nos pacientes com artrose de quadril e joelho e naqueles com dor crônica de coluna, a radiofrequência atua nos nervos responsáveis pela condução do estímulo de dor crônica, que já estão sensibilizados e alterados pela doença. Fazemos uma lesão no nervo para interromper o ciclo de dor”, explica o neurocirurgião funcional do Hospital Santa Lúcia, Tiago Freitas.

Dr Otávio Melo
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COMO FUNCIONA

Segundo o médico, existem vários subtipos de radiofrequência, aplicadas de acordo com o tipo de dor apresentada pelo paciente. A radiofrequência térmica, também chamada de contínua, é a mais comumente realizada. O procedimento ocasiona uma lesão no nervo responsável por transmitir a sensação dolorosa, o que interrompe o processo de dor.

O tratamento por radiofrequência é realizado com anestesia local e sedação (sem anestesia geral), e até mesmo sem necessidade de internação. “Por se tratar de uma técnica minimamente invasiva e rápida, as contraindicações são bastante restritas.

Como utilizamos agulhas, de maneira geral essas restrições são para pacientes com problemas de coagulação sanguínea, com processos infecciosos na pele ou extremamente debilitados”, detalha o médico.

“Como uma das ferramentas terapêuticas disponíveis, a radiofrequência auxilia no tratamento de pacientes com quadro de dor e é mais eficaz quando associada a outros métodos, como a fisioterapia, acupuntura e o uso de medicamentos”, explica.

RESULTADOS

A resposta ao procedimento é individual. Alguns pacientes necessitam apenas de uma sessão se associada a outros tratamentos — fisioterapia e medicação. Outros podem se beneficiar por meses ou até alguns anos e voltar a sentir dor. Nesses casos, o procedimento pode ser repetido. “Não existe um limite certo para a repetição do procedimento, já que a lesão dos nervos de dor não é definitiva, mas a associação da radiofrequência a outras terapias de dor pode prolongar seu efeito”, esclarece o neurocirurgião funcional.
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Dr. Otávio Melo
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