Ombro

SOBRE A DOR

Ao longo de muitos anos, movimentos como o de elevação podem levar à compressão dos tendões. Essa compressão pode, por sua vez, promover inflamação dos tendões e da bursa (um tecido que em circunstâncias normais protege o ombro), levando à tendinite e à bursite. Por vezes, ocorre a deposição de cálcio nos tendões, causando a chamada “tendinite calcárea”. Alguns profissionais estão mais suscetíveis a esse tipo de lesão, como os que trabalham longas horas com computadores, professores, cabeleireiros e atletas.

A tendinite crônica, bem como a movimentação excessiva da articulação do ombro, o envelhecimento do organismo e mesmo traumas – com ou sem fraturas – podem promover a ruptura de um ou mais tendões do ombro..

Outro problema do ombro é a chamada capsulite adesiva, ou “ombro congelado”, denominação que se deve à movimentação extremamente restrita dessa articulação, como se o ombro realmente estivesse congelado. Isso pode ocorrer em decorrência da falta de movimentação do ombro causada por tendinite ou ruptura dos tendões.

CAUSAS E SINTOMAS

Para descobrir a causa da dor no ombro, o exame físico realizado pelo médico é o mais importante, pois avalia a localização da dor, o grau de limitação da movimentação e a presença de “estalos” (crepitações). Caso seja necessário, exames suplementares, como raio x, ultrassom e ressonância magnética, podem ser indicados para diagnosticar a causa da dor e avaliar a extensão do comprometimento.

Causas menos frequentes de dor são fraturas e deslocamentos da articulação, bem como artrite e problemas nos nervos e vasos sanguíneos da região do ombro.

Vale lembrar que, muitas vezes, a dor no ombro é decorrente de dor nas áreas próximas, como a coluna cervical e o cotovelo, bem como de doenças que afetam o fígado, o coração e os pulmões.

TRATAMENTOS

Nosso conceito é o de tratamento de lesões ortopédicas e dores crônicas por meio de técnicas, produtos e procedimentos que favoreçam os processos naturais de cura do próprio corpo.

É uma área relativamente nova no mercado, e ainda pouco difundida e pouco conhecida no Brasil. Nos EUA, Europa e Ásia já é bastante usada, especialmente em atletas de elite, e praticantes de esporte recreativos com nível sociocultural elevado.

A resposta ao procedimento é individual. Alguns pacientes necessitam apenas de uma sessão se associada a outros tratamentos — fisioterapia e medicação. Outros podem se beneficiar por meses ou até alguns anos e voltar a sentir dor. Nesses casos, o procedimento pode ser repetido.

A resposta clínica é individual e o número de aplicações necessárias pode variar individualmente. A durabilidade dos efeitos ocorre de maneiras distintas em função de comportamentos, hábitos de vida, tempo de evolução, gravidade e outras caraterísticas biológicas intrínsecas individuais.