Problemas ortopédicos provocam dores e incômodos que afetam diretamente a qualidade de vida e o bem-estar de quem sofre com essas patologias. Entretanto, os procedimentos cirúrgicos para o tratamento desses problemas também podem apresentar complicações e limitações.
Sendo assim, é importante conhecer o tratamento PRP e buscar alternativas de procedimentos não invasivos para o tratamento dos diversos problemas ortopédicos que podem surgir ao longo da vida.
Nesse sentido, continue a leitura e saiba as 5 principais curiosidades sobre o tratamento PRP e descubra por que ele é uma ótima alternativa para tratar o seu problema ortopédico. Confira agora!
O que é PRP?
O plasma rico em plaquetas (PRP) é uma técnica da medicina regenerativa bastante utilizada na ortopedia e traumatologia. Por isso, lesões tendíneas, musculares e da cartilagem são cada vez mais tratadas com o uso de PRP.
A eficácia do PRP para tratamentos ortopédicos acontece porque o sangue é composto por hemácias (células vermelhas), leucócitos (células brancas), plaquetas e plasma, sendo que o plasma é a porção líquida do sangue e as plaquetas são as estruturas sanguíneas que contêm diversos fatores de regeneração, bem como substâncias que diminuem a inflamação e a dor. Logo, o plasma rico em plaquetas tem um alto poder de cicatrização e é um excelente tratamento para doenças e lesões de tendões, ligamentos, músculos, cartilagem e osso.
Dessa forma, do mesmo jeito que é possível extrair substâncias de plantas para fabricar remédios, podemos fazer algo semelhante com o nosso próprio corpo, uma vez que o organismo é capaz de fabricar o remédio que necessitamos para regenerar as células e tecidos.
Portanto, para o tratamento de patologias como artrose, tendinite ou uma lesão em alguma parte do aparelho locomotor, é possível aumentar a concentração de plaquetas do plasma para aplicá-las na região que necessita de reparação, a fim de promover a regeneração do tecido doente. Por esse motivo, o PRP é uma das técnicas que constituem a medicina regenerativa.
No Brasil, os produtos para obtenção de PRP já foram liberados pela ANVISA, e por diversos Conselhos de categorias profissionais da saúde. O CFM (Conselho Federal de Medicina) realizou no ano de 2021 uma pesquisa entre os médicos brasileiros a respeito do seu uso e resultados, a fim de reabrir a discussão sobre a permissão ou não do método.
Até o momento, esse órgão classifica o método como “experimental”, ainda que exista vasta literatura médica mundial que respalda as indicações clínicas, e que ele já seja amplamente utilizado em praticamente todos os outros países do mundo.
Em resumo, PRP é uma sigla que significa plasma rico em plaquetas, uma técnica da medicina regenerativa capaz de utilizar substâncias produzidas pelo próprio organismo para reparar doenças e lesões tanto agudas (recentes) quanto crônicas (antigas).
É muito comum o seu uso tanto em atletas profissionais para acelerar a recuperação de lesões esportivas, quanto para tratar problemas ortopédicos em pessoas comuns, como artroses, tendinites, degenerações e desgastes. É um método que permite em grande parte das vezes evitar a necessidade de cirurgias, e até reduzir o tempo de afastamento de esporte e atividades físicas em casos mais graves.
Agora que você já entendeu o que é PRP e por que essa é uma prática da medicina regenerativa, saiba quanto custa a aplicação de PRP. Continue a leitura!
Quanto custa a aplicação de PRP?
Essa técnica pode ser utilizada tanto para procedimentos ortopédicos quanto para procedimentos estéticos, como tratamento para rugas ou tratamento capilar. Por isso, o custo da aplicação de PRP sofre bastante alteração, uma vez que depende da forma como o plasma rico em plaquetas será utilizado, bem como da quantidade de aplicações necessárias para a eficácia do tratamento.
Entretanto, é seguro dizer que o custo da aplicação de PRP é menor do que o custo de cirurgias invasivas. Logo, o tratamento com plasma rico em plaquetas oferece um excelente custo-benefício para quem busca essa solução para problemas ortopédicos.
Veja também
- Como funciona o tratamento por ondas de choque? Entenda!
- Quais os sintomas, diagnóstico e tratamento da fibromialgia?
- Dor nas costas: tipos, o que fazer, precauções e tratamentos.
Como é produzido o plasma para o tratamento PRP?
O plasma rico em plaquetas é produzido com o sangue do próprio paciente que realizará o procedimento. Sendo assim, não é necessário contar com doação de sangue. Dessa forma, os passos básicos para a produção do PRP são:
- coleta do sangue do próprio paciente;
- adição de substância que reduza a coagulação antes do preparo do plasma rico em plaquetas;
- centrifugação do sangue, o que pode ocorrer uma ou duas vezes, a fim de se separar as hemácias e os leucócitos do plasma e das plaquetas;
- ativação do coágulo.
Qual é o protocolo para PRP?
Uma pergunta bastante comum é: qual o protocolo para PRP? No entanto, uma vez que se trata de um procedimento não invasivo — diferentemente de cirurgias — a verdade é que o protocolo é bastante simples.
O procedimento é realizado no próprio consultório médico; é utilizada anestesia local e não há a necessidade de internação hospitalar. Portanto, é um protocolo sem cirurgias, sem cortes, sem pontos e sem curativos. Ou seja, é fácil e sem complicações, não é mesmo?
Entretanto, ainda que o procedimento seja descomplicado, o acompanhamento de um médico especialista é indispensável. Afinal, atualmente, é necessário ter uma autorização especial de pesquisador para realizar esse procedimento, isso porque é muito importante que o médico tenha capacitação técnica e experiência para evitar riscos durante a manipulação e a aplicação do PRP.
Além do mais, é essencial o acompanhamento de um médico especialista e experiente para realizar o diagnóstico correto e orientar o paciente quanto ao tratamento adequado, de acordo com cada caso.
Sendo assim, uma vez que você já entendeu qual é o protocolo para PRP, continue com a leitura e entenda como é o antes e depois do PRP. Leia até o final e tire todas as suas dúvidas!
PRP: antes e depois
Problemas ortopédicos provocam fortes dores crônicas e dores musculares, limitam a mobilidade do paciente, dificultam a realização de atividades do dia a dia — desde as mais simples até as mais complexas — e podem até impossibilitar a prática de esportes ou exercícios físicos. Portanto, viver com um problema ortopédico significa perder qualidade de vida, saúde e bem-estar. Logo, o antes do PRP é bastante desconfortável.
PRP: como é o antes e depois?
Por sua vez, o depois apresenta pouco — ou nenhum — desconforto. Isso acontece porque a aplicação de PRP, diferentemente da cirurgia, não exige um longo período de recuperação, uso de muletas, exercícios de fisioterapia e outras complicações. Além do mais, quem opta pela aplicação de PRP não precisa passar por dificuldades, como a necessidade de afastamento do trabalho ou a interrupção da prática de esportes ou de atividades físicas.
Portanto, o depois do PRP reduz consideravelmente o período de afastamento e reabilitação do paciente, diferentemente do que acontece em casos de procedimentos invasivos como cirurgia. Logo, para quem realiza o procedimento de PRP, esse é o antes e depois do tratamento.
Sendo assim, estão esclarecidas as 5 curiosidades sobre o tratamento PRP e, agora, você pode se sentir mais seguro para buscar mais informações sobre esse procedimento e alcançar uma melhor qualidade de vida. Entretanto, é importante enfatizar que o acompanhamento médico é indispensável para tratar qualquer problema ortopédico.
Para saber mais informações ou agendar uma consulta personalizada, entre em contato, agora mesmo, com o Instituto Regenius.