A Osteoporose é uma doença sistêmica que afeta todos os ossos do nosso corpo. Ela é caracterizada pela perda acelerada da densidade óssea, o que deixa o esqueleto poroso e mais frágil, aumentando os riscos de lesão.
É importante frisar que, a perda de densidade óssea e mineral é natural ao longo da vida, e só falamos da doença quando a formação óssea está reduzida ou há um aumento da reabsorção óssea em relação ao esperado para pessoas da mesma idade, peso, altura e sexo.
Para ter acesso a uma lista de informações importantes sobre a Osteoporose, continue a leitura!
1. Principais causas da Osteoporose
Existem diversas possíveis causas para a Osteoporose. Esse é um dos motivos pelos quais se faz necessária uma diferenciação entre tipos de Osteoporose que as pessoas possam ter.
Um desses fatores é a baixa concentração de cálcio no corpo. O cálcio faz parte da composição básica dos ossos e ele precisa ser ingerido na quantidade adequada para que nosso sistema tenha recursos para realizar a reposição óssea.
Entretanto, apenas consumir cálcio não é o suficiente. A grande responsável por permitir a absorção desse mineral é a vitamina D, mais especificamente a D3. Ela regula a homeostase (nível ideal) do cálcio dentro do nosso corpo.
Dessa forma, podemos dizer que a falta de cálcio e vitamina D, em conjunto, aumentam o risco à incidência de Osteoporose.
A genética é outro fator de risco para a doença. Assim, pessoas que têm histórico familiar de Osteoporose precisam começar a fazer exames periódicos mais cedo, evitando quadros clínicos mais complicados.
Alguns medicamentos também podem aumentar a probabilidade de desenvolvimento de Osteoporose nos pacientes. Os principais são:
- quimioterápicos;
- anticonvulsivantes;
- glicocorticoides;
- hormônio tireoidiano em doses altas;
- pioglitazona.
Somado a isso, doenças e estágios de desenvolvimento do ser humano também podem ser precursores da Osteoporose, como:
- menopausa;
- senilidade;
- anorexia nervosa;
- hipercalciúria;
- hiperparatireoidismo;
- artrite reumatoide;
- mieloma múltiplo;
- síndrome de má absorção.
Os hábitos do paciente contribuem para a manutenção de uma boa saúde. E como não seria diferente, eles interferem, também, na proteção contra a Osteoporose. Alguns hábitos maléficos incluem:
- consumo de álcool;
- tabagismo;
- sedentarismo;
- histórico de fraturas.
2. Riscos que a perda de densidade óssea oferece
Quando pensamos nos problemas que a Osteoporose causa, o seu verdadeiro risco está nas chamadas fraturas osteoporóticas. Como a doença reduz a densidade óssea, o esqueleto do paciente fica mais frágil e impactos, por mais brandos que possam ser, são capazes de causar o rompimento da região afetada.
Esse risco fica ainda mais grave quando levamos em consideração que as pessoas mais propensas a desenvolver a Osteoporose são idosos, principalmente mulheres pós-menopausa.
Na idade avançada, a recuperação de fraturas e lesões não é tão rápida e envolve diversos complicadores que não só causam dor, mas também diminuem o bem-estar da pessoa.
Além disso, algumas regiões do corpo merecem mais atenção. Uma fratura no quadril, por exemplo, pode incapacitar o idoso e colocá-lo para viver em uma cadeira de rodas durante meses — e dependendo da gravidade, pode ser até mesmo pelo resto da vida.
3. Como é o exame de densitometria óssea
A Osteoporose é uma doença silenciosa que não apresenta sintomas aparentes. É possível que uma pessoa possa conviver com esse mal durante anos e só ser diagnosticada depois de sofrer alguma fratura ou quando a doença já evoluiu ao ponto de influenciar na altura, gerar dores nas costas ou atrapalhar a manutenção da boa postura.
Por isso é altamente recomendado que, mulheres a partir dos seus 45 anos e homens a partir dos 65 anos, bem como pessoas com histórico de Osteoporose na família, façam exames preventivos anualmente.
O exame que é utilizado para detectar o problema é chamado de densitometria óssea. Ele mede a massa óssea do colo do fêmur e da coluna lombar do paciente e compara os valores obtidos com uma média de indivíduos saudáveis.
A densitometria óssea compara os padrões obtidos e verifica o desvio padrão do paciente. Caso o valor obtido fique em 2,5, que é o desvio-padrão abaixo da média, a Osteoporose é confirmada. Valores entre 2,5 e 1,5 são referentes à osteopenia (quando a massa óssea está entre 10% a 20% menor que a ideal).
4. Possíveis tratamentos para a Osteoporose
Com o desenvolvimento da Ortopedia nas últimas décadas, as formas de tratamento da Osteoporose mudaram significativamente. Hoje, é possível utilizar procedimentos e produtos que estimulam processos naturais de cura que o nosso corpo já realiza sozinho.
Entretanto, o processo de cuidado da Osteoporose pode ser dividido em três grandes partes:
- prevenção;
- alívio de dores;
- tratamento de fraturas.
Com o tratamento adequado, é possível que uma pessoa com Osteoporose possa não ter fraturas em uma idade mais avançada. Esse processo envolve a adoção de hábitos mais saudáveis, consumo de suplemento de cálcio e soroterapia.
A soroterapia tem um papel importante na prevenção. Ela é um tipo de tratamento que consiste na infusão de medicamentos, nutrientes, minerais, hormônios e vitaminas por meio de aplicações musculares, venosas, cutâneas ou articulares.
Essa terapia permite que o paciente com Osteoporose consiga manter os níveis adequados de minerais, nutrientes e vitaminas em seu corpo, mesmo com a redução da absorção provinda de alimentos.
No caso das dores e perda de mobilidade, tratamentos como o ortolaser e o wave-regen são as melhores alternativas. Eles são procedimentos não invasivos que atuam diretamente no foco do problema, sem a necessidade de recorrer à medicamentos ou cirurgia.
Já no tratamento de fraturas, a Ortopedia conta com procedimentos minimamente invasivos que dispensam, inclusive, o uso de bisturis. Essa alternativa reduz os riscos cirúrgicos e favorece a cicatrização.
Somando isso a um processo de reabilitação, o paciente pode se recuperar com saúde e sem tantas restrições como nos procedimentos mais tradicionais.
Quer conhecer um pouco mais sobre essa doença silenciosa e seus perigos? Leia nosso texto sobre: Tipos de Osteoporose? Confira quais são as variações da doença!