Conheça as 4 coisas sobre Osteoporose que você precisa saber

A Osteoporose é uma doença sistêmica que afeta todos os ossos do nosso corpo. Ela é caracterizada pela perda acelerada da densidade óssea, o que deixa o esqueleto poroso e mais frágil, aumentando os riscos de lesão.

É importante frisar que, a perda de densidade óssea e mineral é natural ao longo da vida, e só falamos da doença quando a formação óssea está reduzida ou há um aumento da reabsorção óssea em relação ao esperado para pessoas da mesma idade, peso, altura e sexo.

Para ter acesso a uma lista de informações importantes sobre a Osteoporose, continue a leitura!

1. Principais causas da Osteoporose

Existem diversas possíveis causas para a Osteoporose. Esse é um dos motivos pelos quais se faz necessária uma diferenciação entre tipos de Osteoporose que as pessoas possam ter.

Um desses fatores é a baixa concentração de cálcio no corpo. O cálcio faz parte da composição básica dos ossos e ele precisa ser ingerido na quantidade adequada para que nosso sistema tenha recursos para realizar a reposição óssea.

Entretanto, apenas consumir cálcio não é o suficiente. A grande responsável por permitir a absorção desse mineral é a vitamina D, mais especificamente a D3. Ela regula a homeostase (nível ideal) do cálcio dentro do nosso corpo.

Dessa forma, podemos dizer que a falta de cálcio e vitamina D, em conjunto, aumentam o risco à incidência de Osteoporose.

A genética é outro fator de risco para a doença. Assim, pessoas que têm histórico familiar de Osteoporose precisam começar a fazer exames periódicos mais cedo, evitando quadros clínicos mais complicados.

Alguns medicamentos também podem aumentar a probabilidade de desenvolvimento de Osteoporose nos pacientes. Os principais são:

  • quimioterápicos;
  • anticonvulsivantes;
  • glicocorticoides;
  • hormônio tireoidiano em doses altas;
  • pioglitazona.

Somado a isso, doenças e estágios de desenvolvimento do ser humano também podem ser precursores da Osteoporose, como:

  • menopausa;
  • senilidade;
  • anorexia nervosa;
  • hipercalciúria;
  • hiperparatireoidismo;
  • artrite reumatoide;
  • mieloma múltiplo;
  • síndrome de má absorção.

Os hábitos do paciente contribuem para a manutenção de uma boa saúde. E como não seria diferente, eles interferem, também, na proteção contra a Osteoporose. Alguns hábitos maléficos incluem:

  • consumo de álcool;
  • tabagismo;
  • sedentarismo;
  • histórico de fraturas.

2. Riscos que a perda de densidade óssea oferece

Quando pensamos nos problemas que a Osteoporose causa, o seu verdadeiro risco está nas chamadas fraturas osteoporóticas. Como a doença reduz a densidade óssea, o esqueleto do paciente fica mais frágil e impactos, por mais brandos que possam ser, são capazes de causar o rompimento da região afetada.

Esse risco fica ainda mais grave quando levamos em consideração que as pessoas mais propensas a desenvolver a Osteoporose são idosos, principalmente mulheres pós-menopausa.

Na idade avançada, a recuperação de fraturas e lesões não é tão rápida e envolve diversos complicadores que não só causam dor, mas também diminuem o bem-estar da pessoa.

Além disso, algumas regiões do corpo merecem mais atenção. Uma fratura no quadril, por exemplo, pode incapacitar o idoso e colocá-lo para viver em uma cadeira de rodas durante meses — e dependendo da gravidade, pode ser até mesmo pelo resto da vida.

3. Como é o exame de densitometria óssea

A Osteoporose é uma doença silenciosa que não apresenta sintomas aparentes. É possível que uma pessoa possa conviver com esse mal durante anos e só ser diagnosticada depois de sofrer alguma fratura ou quando a doença já evoluiu ao ponto de influenciar na altura, gerar dores nas costas ou atrapalhar a manutenção da boa postura.

Por isso é altamente recomendado que, mulheres a partir dos seus 45 anos e homens a partir dos 65 anos, bem como pessoas com histórico de Osteoporose na família, façam exames preventivos anualmente.

O exame que é utilizado para detectar o problema é chamado de densitometria óssea. Ele mede a massa óssea do colo do fêmur e da coluna lombar do paciente e compara os valores obtidos com uma média de indivíduos saudáveis.

A densitometria óssea compara os padrões obtidos e verifica o desvio padrão do paciente. Caso o valor obtido fique em 2,5, que é o desvio-padrão abaixo da média, a Osteoporose é confirmada. Valores entre 2,5 e 1,5 são referentes à osteopenia (quando a massa óssea está entre 10% a 20% menor que a ideal).

4. Possíveis tratamentos para a Osteoporose

Com o desenvolvimento da Ortopedia nas últimas décadas, as formas de tratamento da Osteoporose mudaram significativamente. Hoje, é possível utilizar procedimentos e produtos que estimulam processos naturais de cura que o nosso corpo já realiza sozinho.

Entretanto, o processo de cuidado da Osteoporose pode ser dividido em três grandes partes:

  • prevenção;
  • alívio de dores;
  • tratamento de fraturas.

Com o tratamento adequado, é possível que uma pessoa com Osteoporose possa não ter fraturas em uma idade mais avançada. Esse processo envolve a adoção de hábitos mais saudáveis, consumo de suplemento de cálcio e soroterapia.

A soroterapia tem um papel importante na prevenção. Ela é um tipo de tratamento que consiste na infusão de medicamentos, nutrientes, minerais, hormônios e vitaminas por meio de aplicações musculares, venosas, cutâneas ou articulares.

Essa terapia permite que o paciente com Osteoporose consiga manter os níveis adequados de minerais, nutrientes e vitaminas em seu corpo, mesmo com a redução da absorção provinda de alimentos.

No caso das dores e perda de mobilidade, tratamentos como o ortolaser e o wave-regen são as melhores alternativas. Eles são procedimentos não invasivos que atuam diretamente no foco do problema, sem a necessidade de recorrer à medicamentos ou cirurgia.

Já no tratamento de fraturas, a Ortopedia conta com procedimentos minimamente invasivos que dispensam, inclusive, o uso de bisturis. Essa alternativa reduz os riscos cirúrgicos e favorece a cicatrização.

Somando isso a um processo de reabilitação, o paciente pode se recuperar com saúde e sem tantas restrições como nos procedimentos mais tradicionais.

Quer conhecer um pouco mais sobre essa doença silenciosa e seus perigos? Leia nosso texto sobre: Tipos de Osteoporose? Confira quais são as variações da doença!

 

 

Aviso Legal:
Instituto Regenius CNPJ 18.665.900/001-13
Rua Gonçalves Dias, 82, Funcionários – Belo Horizonte
 
1. As informações contidas nesse material (áudio, vídeo, imagem ou texto) não tem como objetivo substituir consultas médicas, avaliações por profissionais de saúde, nem sugerir diagnósticos ou recomendação para tratamentos específicos.
2. Não é possível definir diagnósticos nem indicar tratamentos individuais, sem que ocorra previamente uma avaliação profissional individualizada.
3. Os métodos demonstrados podem corresponder tanto a procedimentos regulamentados quanto experimentais, de acordo com a normatização dos respectivos Conselhos Federais à época da veiculação ou do acesso, mas todos os dados apresentados são embasados em artigos científicos publicados na literatura médica internacional.
4. Todo o conteúdo possui caráter exclusivamente educativo, com imagens ilustrativas, e é destinado ao público médico e/ou de profissionais da saúde, que possam se interessar, sem configurar qualquer finalidade lucrativa.
5. Em caso de dúvidas, ou interesse em mais informações, sugerimos que entre em contato conosco.
 
Referências Legais
Resolução CFM 1974/11 – Artigo 8º
Despacho CFM 143/19 – Artigo 75
Lei de Liberdade Econômica 13874/19 – Artigo 4º, Inciso VIII c/c Artigo 5º
 
Responsáveis Técnicos
Dr. Otávio de Melo Silva Júnior – Médico Ortopedista – CRMMG 41116 – RQE 25306
Dra. Lorena Nunes – Enfermeira – COREN 375466 – ENF
Dra. Glauciane Rezende – Fisioterapeuta – CREFITO-4 224282-F

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *