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Como a ansiedade causa fadiga? Como podemos tratá-las?

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Atualmente, devido à correria diária e a altos níveis de estresse, não é incomum que alguns sintomas de ansiedade sejam notados em diversas pessoas. O Brasil é o país com maior número de ansiosos, e podemos dizer que esse é um dos problemas que mais prejudicam a qualidade de vida dos brasileiros. 

Um dos primeiros sintomas, nesses casos, pode ser a falta de energia para realizar as tarefas cotidianas, apresentando cansaço sem causas aparentes. Nesse sentido, podemos afirmar: a ansiedade causa fadiga!

No texto a seguir, vamos explicar o que é ansiedade e fadiga, como elas se relacionam e como podemos tratá-las. Leia até o final e entenda! 

O que é ansiedade? 

Em primeiro lugar, devemos entender que a ansiedade é uma reação natural do corpo e que se manifesta em situações que provocam certo nível de apreensão ou nervosismo. É legítimo sentir-se ansioso antes de realizar uma prova difícil ou no primeiro dia de um novo emprego. 

Nesses casos, sentir essa inquietação nos torna mais atentos e faz com que nos preparemos melhor para uma determinada situação, estudando mais, por exemplo.

Torna-se preocupante quando essas sensações começam a aparecer de forma recorrente e atrapalhar as atividades diárias, agravando-se para um distúrbio de saúde mental. 

Esse transtorno pode se manifestar de diferentes formas, por meio de sensações subjetivas de medo, preocupações excessivas em relação a eventos futuros, pensamentos catastróficos e nervosismo. Além disso, é comum que outros sintomas físicos surjam, como falta de ar, boca seca, formigamentos, sensação de desmaio ou tontura, tremores e tensão muscular. Em muitos casos, os sintomas de uma crise de ansiedade podem ser confundidos com um AVC (Acidente Vascular Cerebral).

Não se sabe com certeza o que origina os distúrbios de ansiedade, porém alguns fatores podem acentuá-los, como:

  • traumas;
  • predisposição biológica e psicológica;
  • dificuldades (financeiras, sociais etc.);
  • exposição a fatores estressantes;
  • ambientes conturbados.

Por se atribuir à ansiedade sintomas psicológicos, o diagnóstico é feito de maneira clínica por um profissional qualificado. Ou seja, não existe a necessidade de exames complementares que são utilizados somente em casos específicos para o descarte de outros tipos de patologias. 

Os distúrbios de ansiedade podem ser classificados em 5 tipos principais:

  • TAG (transtorno de ansiedade generalizada);
  • transtorno de pânico;
  • fobias;
  • TOC (transtorno obsessivo compulsivo);
  • estresse pós-traumático.

Em suma, os transtornos de ansiedade, geralmente, podem ser tratados com medicação, mas não se resumem apenas a isso. Pacientes diagnosticados devem manter acompanhamento clínico psicológico.

O que é fadiga?

É comum que esse distúrbio seja confundido com sintomas de cansaço. Por isso, é importante destacar que sentir certo desconforto ou enfraquecimento após a realização de esforços físicos é completamente normal. Quando exigimos que nosso corpo se dedique em uma tarefa que requer mais força e energia, ele fica, esperadamente, cansado.

Por outro lado, esses desconfortos tornam-se preocupantes quando surgem sem motivos aparentes.

Um dos principais sintomas de fadiga é ser incapacitante, ou seja, causar falta de energia para realizar até mesmo as tarefas diárias. Frequentemente, pessoas diagnosticadas com esse distúrbio sentem forte necessidade de descansar e grande dificuldade em começar ou manter atividades.

Não existem causas certas que podem acarretar a fadiga, porém alguns fatores ou problemas de saúde podem colaborar para o seu surgimento, como:

  • anemias;
  • hipotireoidismo;
  • esclerose múltipla;
  • insuficiência renal;
  • efeitos colaterais de medicamentos;
  • transtornos de saúde mental (depressão).

Nesse sentido, existem 3 divisões que ajudam a identificar fatores e mensurar a gravidade de cada caso:

  • fadiga recente: ocorre há menos de um mês;
  • fadiga prolongada: ocorre há mais de um mês;
  • fadiga crônica: ocorre há mais de seis meses (encefalomielite miálgica).

Destacamos, também, dois tipos muito conhecidos de fadiga: muscular e mental. 

A fadiga muscular é comum em atletas ou esportistas amadores que exigem mais do que deveriam de sua musculatura. Nesses casos, um grande esforço do tecido resulta em uma exaustão intensa, levando-o a necessitar de repouso e tratamentos.

Já a fadiga mental pode surgir após grandes pressões intelectuais ou psicológicas, diminuindo a capacidade de eficiência psíquica, causando baixa capacidade de concentração e maior irritabilidade.

Como a ansiedade causa fadiga?

Quando percebemos que algo está errado, ameaçando-nos ou nos colocando em perigo, nosso corpo entra em estado de alerta. Afinal, é dessa maneira que ele se prepara para reagir e enfrentar o que está acontecendo. 

Alguém com sintomas de ansiedade envia sinais de perigo para o corpo constantemente, devido ao comportamento apreensivo. Desse modo, em resposta ao frequente estresse, são desencadeadas mudanças fisiológicas e patológicas que resultam em extremo cansaço, ou seja, sintomas de fadiga. 

Essas alterações no nosso organismo podem acarretar diversos sintomas físicos, além dos psicológicos, já associados ao transtorno de ansiedade. Um dos sintomas mais relatados são as dores crônicas, que aparecem sem motivos aparentes, permanecem constantes e, muitas vezes, são confundidas, erroneamente, com a fibromialgia.

Devido ao contínuo estado de alerta, a musculatura corporal mantém-se contraída, sem a quantidade necessária de relaxamento. Essa condição faz com que, mesmo sem sobrecargas, a fadiga muscular aconteça, causando as dores.

Como a constante tensão não permite que existam períodos suficientes de descanso, também não existe tempo necessário para a regeneração do tecido muscular.

Além disso, esse constante sinal de alerta pode acarretar outros sintomas, como tremores, sudorese, falta de ar ou quedas de cabelo, que podem aparecer durante as crises de ansiedade ou serem regulares.

Como tratar? 

Em primeiro lugar, é importante destacarmos que sempre devemos procurar profissionais capacitados, capazes de diagnosticar e realizar o tratamento de forma segura e eficaz. É imprescindível, também, não ignorar os sintomas e buscar soluções quando notar que eles estão constantes.

Nos casos em que são causados pelo transtorno de ansiedade, os efeitos físicos tornam-se consequência, sendo necessário tratar a causa para que eles também possam ser amenizados. 

Atualmente, o diagnóstico e o tratamento realizado para esse distúrbio é responsabilidade, preferencialmente, de psicólogos e psiquiatras. A depender do caso, o uso de medicamentos pode ser um aliado no processo de melhora. 

Muitos profissionais recomendam que, além do tratamento clínico, o paciente mantenha hábitos saudáveis. Essa prática, além de trazer diversos outros benefícios, pode auxiliar na melhora dos sintomas físicos. Nesse sentido, podemos dizer que manter uma dieta equilibrada e a prática regular de atividades físicas ou meditação ajuda a amenizar as dores crônicas. Nos casos em que os sintomas físicos persistirem, tratamentos auxiliares, com profissionais de outras áreas específicas, poderão contribuir para a sua melhora. 

Manter hábitos saudáveis é recomendado para todos, independentemente de patologias. Acesse o ebook Revista Regenius Edição 2: os Hábitos das Pessoas que Nunca Adoecem e saiba o quanto essa prática pode ajudar na sua qualidade de vida. 

Em contrapartida, quando os sintomas da fadiga não têm origem emocional, é necessário procurar profissionais que possam diagnosticar a sua causa. 

Como vimos, diversos problemas de saúde podem desencadear fadiga prolongada ou crónica, como é o caso do hipotireoidismo, de anemias ou câncer. Primordialmente, é necessário que exames sejam realizados para se descartar as possibilidades até que a origem do problema seja descoberta e tratada.

Por fim, compreendidos todos os termos, está claro que a ansiedade causa fadiga devido ao intenso e constante nível de estresse que causa no corpo humano. Os sintomas causados por esses distúrbios podem interferir diretamente no dia a dia, tornando imprescindível a busca por tratamentos adequados.

Se você se interessou por esse assunto ou tem alguma dúvida, entre em contato com o Instituto Regenius agora mesmo!

 

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Última modificação em Quarta, 17 Janeiro 2024 14:50
Dr. Otávio Melo
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